PROCLAMAS MATRIMONIAIS

 PROCLAMAS MATRIMONIAIS


1 era. Proclama
Por causa do matrimônio que será celebrado na Missão de Itayubá,M.G. , no dia 14 de Janeiro de 2017, às 17h, entre Guilherme Fernándes Cantuária y Ataize Paôla Fernandes, pede-se a todos os que tiverem conhecimento da existência de algum impedimento para este matrimônio que o façam saber ao P. E. Cardozo



O Padre Prior da Missão

Leidas Dom. 25-12-2016

 PROCLAMAS MATRIMONIAIS

2da. Proclama
Por causa do matrimônio que será celebrado na Missão Xto. Rei de Ipatinga. , no dia 7 de Janeiro del 2017, às 17h, entre Vinícius de Oliveira Rocha e Maria Carolina Campos da Silveira, pede-se a todos os que tiverem conhecimento da existência de algum impedimento para este matrimônio que o façam saber ao P. E. Cardozo


O Padre Prior da Missão

Leidas Dom. 30-Oct.2016

Registro de Matrimônio em Boituva - SP

Registramos o matrimônio do casal Augusto Cézar Silva de Lima e Talita Maria Diedrich, celebrado em 12/11/2016, em Boituva, SP, pelo Rev. Padre Ernesto Cardozo.  
Missa Tradicional em Boituva

Lefebvre sobre a seita conciliar


CARTA ABERTA DE APOIO AO VERDADEIRO MISSIONÁRIO E APÓSTOLO PADRE ERNESTO JAVIER CARDOZO

Vimos – pela benevolência de Deus-Pai, pela misericórdia de Deus-Filho ,pela força de Deus-Espírito Santo e pela maternal e intransferível  proteção do Imaculado Coração de Maria – revelar,  pública e formalmente,  nosso TOTAL e IRRESTRITO apoio ao Rev. Pe. Ernesto Cardozo, no que tange a suas declarações acerca da inexistência dos "milagres" fora da Santa Igreja Católica,  na total rejeição do Concílio Vaticano II com seus erros e heresias e, ainda, face à sua postura mediante as questões que dividiram a conhecida  "Resistência" , que passou a pender claramente para o Modernismo, defendendo e incentivando a Missa Nova – comprovadamente protestantizada e protestantizadora.

Os bispos “resistentes” Monsenhor Richard Williamson e Monsenhor Jean-Michel Faure, corroborados em publicamente pelo futuro-próximo bispo, proferiram publicamente declarações contrárias à Sã Doutrina Cristã [1] colocando em risco a salvação das almas que os seguem. Diante deste perigo iminente para a Fé, rejeitamos seus ensinamentos claudicantes e  dos demais padres que os acompanham, enquanto não se retratarem publicamente e retornarem à Fé Católica. Até que isso ocorra – DEUS O PERMITA – estaremos alinhados ao apostolado do Padre Ernesto Javier Cardozo( e a outros que o sigam), enquanto ensinar, como sói acontecer, a Doutrina Católica em consonância com todo o Verdadeiro Magistério da Igreja de  sempre - pré-conciliar, sem sofismas, sem ambiguidades e sem heterodoxia e que – a exemplo de Cristo – dirá SIM quando for SIM, e NÃO quando for NÃO. (Parte por Gisele Maria, editado e modificado por nós).

Visto que a Igreja que adere formal e totalmente ao Vaticano II com suas heresias não é nem pode ser a Igreja de Jesus Cristo, que, para pertencer a Igreja Católica, a Igreja de Jesus Cristo, é preciso ter Fé, ou seja, não pôr em dúvida ou negar um artigo sequer da Revelação, e que a igreja do Vaticano II aceita doutrinas que são heréticas, como vimos [2], é preciso distinguir a Esposa Imaculada de Cristo da "amante" [no dizer de Dom Williamson] que usurpa o Seu lugar, e apartar-se dela com toda sua espécie de modernismo, ecumenismo e heresia, para permanecermos Católicos. (Parte por Gisele Maria, editado e modificado por nós).

Ratificamos nosso posicionamento e apoio ao Apostolado do Padre Ernesto Cardozo, por seu zelo e coragem em defender a VERDADE, contra TUDO  e contra TODOS. Rogamos a Deus que lhe dê saúde da alma e do corpo e vida longa. Que Deus Nosso Senhor nos auxilie com as graças indispensáveis  para CONTINUARMOS A SER CATÓLICOS, obedecendo antes a Deus que aos homens.

Que o Imaculado Coração de Maria nos proteja!

Notas:
[1] A neo-igreja possui algo de católico (CE 445). Há milagres na missa nova (CE 438). O N.O.M não exclui absolutamente a antiga religião (CE 438)A missa nova pode e ainda é usada para edificar a fé (conferência Mahopcac em Nova York28/06/2015)
[2] Jornal da Tarde, 06/11/1984 - Entrevista concedida ao Jornal da Tarde, Dom Antônio de Castro Mayer, ex-Bispo de Cam­pos e líder dos sacerdotes tradicionalistas.




Missão Imaculado Coração de Maria

URGENTE - Descriminalização de Padre Cardozo e fiéis.

Caros fiéis da "Resistência Católica" e demais fiéis,
Segue esclarecimento público sobre o escândalo causado por irresponsáveis, caluniadores, difamadores e assim segue...
As coisas de Ipatinga foram tiradas em acordo com o dono da casa! Não houve também, invasão, uma vez que os fiéis que foram retirar coisas que eram DELES, POSSUÍAM a chave do lugar (capela), e novamente ressalto, O DONO ESTANDO DE ACORDO!
Quanto a Contagem, tiraram apenas o que era dos fiéis e do Padre Cardozo, inclusive devolveram um altar que tem testemunhos que foi para a Missão.
O Padre Cardozo ofereceu ao dono da casa de Ipatinga, arrumar/acertar as janelas e o mesmo não quis.
Aliás, não quiseram receber dinheiro nem de altar, nem de genuflexório, nem de credencia!

Portanto, aos desavisados, mal intencionados e mal educados, por favor, ou retratem-se de um crime que cometeram ao chamar o padre e seus fiéis de ladrões ou calem-se ad aeternam, uma vez que mal sabem o que sai de vossas bocas e pensamentos!


Código Penal:
Art. 138Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena: Detenção, de 6 meses a dois anos, e multa.
§ 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena: Detenção, de 3 meses a um ano, e multa.

Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena: Detenção, de um a seis meses, e multa.

Cordialmente, em Jesus e Maria.





Deve um padre que ensina o Catecismo, ser perseguido?

O preço da discórdia: sobre a recente polêmica na Resistência

A Resistência vive dias de confusão e discórdia. Após a polêmica sobre os milagres fora da Igreja Católica, outros fatos mais ou menos graves ocorreram. Dom Tomás de Aquino, prior do Mosteiro da Santa Cruz e futuro Bispo, aconselhou a alguns fiéis do estado de São Paulo que não recebessem o Padre Ernesto Cardozo, como já faziam, até que o Padre se entendesse com os Bispos, Dom Williamson e Dom Faure. Não tendo conhecimento de nenhum pronunciamento mais detalhado de Dom Tomás, acreditamos que a discordância tenha relação com os seguintes pontos:
1)      O fato do Padre Ernesto Cardozo não aceitar a possibilidade de milagres fora da Igreja Católica
2)      Algum eventual desrespeito ou insubordinação do Pe. Cardozo para com Dom Williamson
3)      O fato do Pe. Cardozo não aceitar que a “igreja conciliar” é ou faz parte, de alguma forma, da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Igreja Católica.
Trataremos brevemente dos três pontos.
1)      O problema dos milagres.
É certo que alguns teólogos católicos apontam para a possibilidade de Deus fazer milagres fora da Sua Igreja. (Van Noort, Hervé). Por outro lado, alguns outros simplesmente não tratam do tema (De Groot, Pesch) e outros aparentemente negam (Ceruti). A autoridade de Santo Tomás de Aquino parece pesar para o primeiro caso, mas não se pode negar que o Catecismo de São Pio X afirme exatamente o contrário.
 “O fiel que ler com retidão de coração a História eclesiástica verá resplandecer a santidade da Igreja, não só na santidade essencial de sua cabeça invisível, Jesus Cristo, na santidade dos Sacramentos, da Doutrina, das Corporações religiosas, de muitíssimos de membros, mas também na abundância dos dons celestes, dos sagrados carismas, das profecias e milagres com que o Senhor (negando-os às demais religiões) faz brilhar  à face do mundo o dote da santidade que está adornada exclusivamente sua única Igreja.” (Breves noções de história eclesiásticas, n°139, Catecismo de São Pio X).

Veremos, contudo, que o mais importante não é essa discussão abstrata, mas o caso concreto proposto por Dom Williamson. Os leitores de Dom Williamson, seu público, são os católicos da Resistência. O Bispo afirmou ter tratado desse assunto para inspirar nos católicos resistentes a humildade, o reconhecimento de que entre as pessoas da seita conciliar podem haver excelentes católicos. Sobre a humildade há uma vasta literatura, indo da Bíblia até importantes passagens de São Francisco de Sales, Santo Afonso Maria de Ligório e muitos outros santos e teólogos, incluindo um pouco conhecido livrinho de Leão XIII. No mais, coitados de nós se nos consideramos alguma coisa. Ter maior conhecimento da verdade é uma graça e devemos nos esforçar muito para corresponder a ela. Quanto aos fiéis que infelizmente se encontram no meio modernista, também não vi nenhum membro da Resistência afirmar que eles são hereges formais, que estão condenados ou coisa assim. Evidente que grande parte não compreende que aquilo que fazer e acreditam não é propriamente a doutrina católica e que, dessa forma, não têm culpa nesse erro. Mas quem nega isso?
Se o problema é a Missa Nova, a quase totalidade dos católicos da tradição não nega que nela é possível haver consagração. Pensam assim porque esse foi o ensinamento de Dom Lefebvre e de Dom Castro Mayer, bastaria repetir as afirmações deles.
Além disso, mesmo entre os teólogos que aceitam os milagres fora da Igreja, além de uma grande prudência para afirmar sua existência, maior ainda do que aquela normalmente usada pela Igreja para confirmar os milagres ocorridos em seu próprio seio, há a seguinte precisão: Esses milagres nunca confirmam as doutrinas dos hereges, mas só aquilo que eles conservam de católico. (A transubstanciação entre os cismáticos, por exemplo.) O respeitado teólogo Gerardus Van Noort afirma o seguinte:
Muitos falam sobre as curas miraculosas de Ivan Serguiev, sacerdote russo mais conhecido como Padre João de Croonstadt. Os fatos históricos não são confirmados, mas, mesmo se verdadeiros, nada provam em favor dos cismáticos, mas apenas das verdades que a igreja Russa conserva da verdadeira religião católica. (VAN NOORT, Tratactus de Vera Religione, 1929, p. 77)
Apliquemos o mesmo aos casos expostos por Dom Williamson. Os supostos milagres, se verdadeiros, apenas provariam que na Eucaristia há o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.  Tudo bem, mas há quem negue isso dentro da Resistência?! Não é possível. Qual a outra lição a ser tirada dos supostos milagres? Que pode haver consagração na Missa Nova. Certo, e, mais uma vez, quem o nega? Os que pretendem ser seguidores de Dom Marcel Lefebvre é que não o fazem. Qual é o sentido disso tudo? Qual é a razão desse debate? Colecionar citações? O problema maior é que os exemplos de Dom Williamson, no máximo, provariam aquilo todo do mundo acredita, defenderiam aquilo que ninguém nega. Ou o propósito seria aproximar os fiéis da Resistência da chamada Missa Nova como, claramente, fez o Bispo recentemente ao recomendar a uma fiel que vá a essa missa? Deus o sabe.

2) Eventual desrespeito ou insubordinação do Pe. Cardozo para com Dom Williamson

Até onde sabemos, Pe. Cardozo sempre foi respeitoso com Dom Williamson. Conheci o Padre no início de 2012 (ou pouco antes, não recordo bem) e nunca o vi divulgando as inumeráveis acusações, de ordem doutrinária e moral, feitas contra o Bispo já há um bom tempo.
Padre Cardozo afirmou que Dom Williamson nem sempre raciocinava bem. Mas isso não é, de modo algum, uma falta de respeito. Consta que Dom Williamson toma remédios que têm como consequência desencadear alguns problemas cognitivos, mas dizer isso não é um xingamento, como alguns podem ter entendido. Pelo contrário, é uma forma de estimular maior tolerância para com o Bispo.
Indo para as questões da Fé, é errado afirmar que Pe. Cardozo é o único insubordinado. Basta pensar que a Resistência se constituiu como um movimento que resistia aos acordos entre a FSSPX e os modernistas de Roma. Pois bem, seu então único Bispo, pelo contrário, afirmou claramente que iria correndo a Roma caso fosse chamado por Francisco. Até onde vi, sem nenhuma condição, sem nenhuma conversão de Roma, como exigia Dom Lefebvre nos seus últimos anos de vida. Certamente muitos padres e fiéis ficaram contra Dom Williamson, insubordinados, mas em silêncio. Quantos hoje aceitariam isso? Com que cara nos apresentamos aos da FSSPX afirmamos que eles são acordistas quando nosso Bispo lança uma afirmação dessas? Uma organização cujo líder afirma que fará algo contrário à própria essência dessa organização... há exemplo melhor de um casa dividida? Que aumente o número de insubordinados!
Mas vários foram os momentos de insubordinação. Dom Tomás de Aquino, se bem me lembro, a quando da Crisma de 2012 conferia por Dom Williamson no Mosteiro da Santa Cruz, se viu na desagradável situação de corrigir o Bispo que afirmava Bento XVI ter o “coração tradicionalista”, mas a mente modernista. E atualmente não é apenas o Pe. Ernesto que se pronuncia contra o Bispo inglês: Padre Hewko, Padre Pffeifer, Padre Altamira e o responsável pelo blog Avec l’Immaculée, pelo menos, se opuseram às declarações de Dom Williamson.
Além disso, é necessário considerar que tipo de grupo é a Resistência. Quando a Resistência estava se formando, e isso tem bem pouco tempo, Dom Williamson escreveu alguns artigos explicando qual seria a orientação dessa organização. Uma característica marcante desses comentários é a pregação de uma liberdade ou, no mínimo, de uma grande tolerância para com as mais diversas tendências.
Diversas vezes Dom Richard Williamson afirmou que a Resistência não deveria – e não poderia – ser uma estrutura, um exército bem ordenado.
“Meu colega aponta que mesmo a Fraternidade do Arcebispo resistiu à Igreja liberal e ao mundo por apenas 30 ou talvez 40 anos, e a situação é um tanto pior agora do que era em seu tempo. Quando a pátria é ocupada pelo exército do inimigo, meu colega conclui, é impossível organizar um exército de defesa. Tudo o que resta é o combate por meio de guerrilhas.”  http://borboletasaoluar.blogspot.com.br/2013/09/comentarios-eleison-resistencia.html
Na sua conferência que ficou famosa por sua afirmação que iria correndo se fosse chamado por Francisco há um importante trecho que confirma sua visão sobre a Resistência.
“Amizade, contato, conselho, auxílio, confirmar suas crianças, que é o estou fazendo aqui, mas mais que isso... eu não tenho autoridade. Eu não tenho autoridade. Eu tenho a ordem episcopal, mas essa ordem não é o mesmo que jurisdição. [...] Mas eu não fundei nenhuma sociedade. Se eu construísse uma sociedade, eu precisaria da permissão de Roma. Não faria algo por mim mesmo. Eu não tenho autoridade. Eu não posso ter autoridade. Amizade, contato, conselho, auxílio, sem problema. Autoridade, problema. [...] Vamos passar da teoria para a realidade. Na realidade... você consegue imaginar que comandar padres da resistência seja o mesmo que pastorear gatos? Você consegue imaginar? Seria isso inimaginável? Neste caso, valeria a pena tentar se se está destinado a falhar? Pode ser melhor não tentar do que tentar e falhar. Alguns de vocês podem pensar que seria melhor tentar porque isso talvez possa dar certo. Eu não tenho a autoridade. [...] Então, naquilo que é chamado de movimento da Resistência, vocês vão ter um problema de autoridade.
Acostumem-se com a ideia. (Dom Williamson. Conferência em Post Falls, Idaho, 01/06/2014 - 47:12 minutos até 51:00 minutos, com intervalos. https://www.youtube.com/watch?v=yVxp0rl6A18 )
Pouco depois, Dom Williamson afirmará que é mais realista, na sua opinião, atuar como uma rede de pessoas em coordenação, não numa instituição propriamente dita. Com isso, entendemos que a Resistência é uma espécie de confederação de sacerdotes na qual Dom Williamson, até então único Bispo, tinha um papel preponderante por sua qualidade de Bispo, mas não uma estrutura organizada, propriamente hierarquizada.
Essa concepção de organização é até coerente com o entendimento de Dom Williamson a respeito das diferentes possibilidades que se apresentam para o católico nesses momentos de crise. Em um dos seus Comentários, o Bispo escreveu o seguinte:
Não é nada fácil, mesmo para os bispos, enxergarem direito quando o Bispo de Roma está enxergando torto. Segue-se que aqueles que pela graça de Deus – e por nada mais – enxergam direito, devem ter uma compaixão de 360 graus pelas almas tomadas pela confusão não totalmente por sua própria culpa. Assim, parece-me, se Tiago está convencido de que para salvar sua alma ele deve permanecer na Neoigreja, eu não preciso martelá-lo para que saia dela. E se Clara está convencida de que não há nenhum problema grave dentro da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, eu não devo forçá-la a entender que sim, há. E se João não pode ver nenhuma outra maneira de manter a Fé sem acreditar que de algum modo a Sé de Roma está vacante, eu preciso não mais do que insistir com ele que essa crença não é obrigatória.” http://borboletasaoluar.blogspot.com.br/2014/03/comentarios-eleison-politica-da.html
Então, se Tiago, Clara e João podem, segundo Dom Williamson, sustentar opiniões diversas sobre como reagir frente o estado atual da Igreja (opiniões que vão da adesão à neoigreja até o sedevacantismo), poderá também Padre Ernesto ter sua opinião? Ou ele e os seus amigos são os únicos que devem ser evitados? Os que pretendem discordar do Bispo nesse ponto tomem cuidado, pode ser insubordinação.
Além disso, pela própria organização da Resistência, poderia algum Padre ou mesmo um Bispo, proibir outro de fazer seu apostolado? Fique claro que Dom Tomás não proibiu os fiéis de receber Padre Ernesto, apenas recomendou que não o recebessem. Falamos isso especialmente para os fiéis, para que entendam que, salvo melhor entendimento, não há vínculo de subordinação na Resistência, conforme o próprio Dom Williamson afirmou. Uma recomendação não é uma ordem. Dom Tomás sendo Padre ou Bispo, também não tem autoridade para proibir um ou outro padre de fazer seu apostolado. Ele sabe disso, falo aos fiéis.
Quanto ao argumento de que Dom Williamson é Bispo e, portanto, deve ser respeitado e obedecido, não é necessário nem mesmo comentar. Espanta que alguns da Resistência tenham sequer cogitado isso. Dom Fellay é tão Bispo quanto Dom Williamson, logo...

3)  A recusa do Pe. Cardozo em aceitar que a “igreja conciliar” é ou faz parte, de alguma forma, da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Igreja Católica

A hipótese que a igreja conciliar é ou faz parte, de alguma forma, da Igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, a Santa Igreja Católica, ao que parece, tem ganhado a adesão de importantes setores da Resistência, principalmente de suas lideranças.
Qualquer católico que conheça o mínimo de doutrina entenderá as dificuldades teológicas que a situação atual levanta e a necessidade de reconhecê-las e, na medida do possível, respondê-las. Se concordamos com a necessidade de buscar algumas respostas, temos graves dúvidas quanto à resposta apresentada por algumas lideranças da Resistência.
Esperamos voltar ao assunto oportunamente. Agora, contudo, fiquemos no caso do Padre Ernesto Cardozo. O fato dele não aceitar a hipótese de que a “igreja” conciliar de alguma forma pode ser identificada com a Igreja Católica tem sido interpretado como sinal de seu “eclesiavacantismo”, neologismo cunhado para nomear a doutrina que diz estar a Igreja vazia, devido à apostasia do clero. O eclesiavacantista seria aquela pessoa que afirma a Igreja Católica está reduzida a um pequeno grupo, identificável com o dos tradicionalistas.
Antes de acusar o Padre Ernesto disso, seria preciso provar que é esse o seu pensamento. Pelas ações e homilias dele que pudemos ver, não é possível atribuir o tal eclesiavacantismo a ele. O fato de ele aceitar padres consagrados no novo rito já prova isso. Aliás, é muito fácil atribuir essa posição a outras pessoas. Dom Williamson também poderia ser acusado desse “erro”:
            Assim, onde Monsenhor Lefebvre viu claramente que a Igreja conciliar, ao perder todas as quatro marcas da Igreja Católica (una, santa, católica, apostólica), não era mais a Igreja Católica, Monsenhor Fellay (Superior Geral desde 1994) e o Pe. Nicholas Pfluger (Primeiro Assistente desde 2006) insistem hoje que só pode haver uma Igreja, e então a Igreja Conciliar é a Igreja Católica. Assim, naturalmente, se Monsenhor manteve a FSSPX a uma distância segura da Igreja conciliar, Monsenhor Fellay e o Pe. Nicholas Pfluger querem abolir essa distância e trazer a FSSPX de volta ao interior dessa Igreja que é conciliar. E nem Monsenhor Fellay e nem o Pe. Pfluger se sentirão católicos até que eles tenham atingido esse fim.      
O próprio Dom Lefebvre poderia cair nessa condenação já que são ele as seguintes frases retiradas do texto Reflexões sobre a Suspensão a divinis de 29 de julho de 1976:
“A Igreja que afirma esses erros é cismática e é herética. Essa Igreja Conciliar, portanto, não é católica.” “Na medida em que o papa, bispos, padres ou fiéis aderem a essa nova Igreja, eles separam-se da Igreja Católica.”
A situação atual é tão terrível que mesmo um sacerdote vinculado ao Vaticano e crítico dos tradicionalistas chegou ao ponto de se perguntar “onde está a Igreja” após o Vaticano II. E continua seu questionamento interrogando “é ainda ela a mostrar-se nas consequências do pós-concílio, outra trata-se somente de uma irreconhecível contrafação?” (Brunero Gherardini. Concílio Vaticano II, um debate a ser feito, 2011, p.228) Ora, na Resistência temos que ter uma posição mais branda do que a daqueles que moram no próprio centro do modernismo? Entre nós não vale a “compaixão de 360 graus” defendida por Dom Williamson?

Fico feliz ao ver que os defensores dessa tese atuam intrepidamente, inclusive na forma como tratam seus adversários. Parecem muito seguros de seus fundamentos. Sinceramente, espero que estejam certos e que, de alguma forma, possamos olhar para o Vaticano, para as dioceses e paróquias e ainda ver a Igreja Católica. O problema seria menor. Contudo, ao dizer que a “igreja conciliar”, fruto maduro do modernismo condenado por São Pio X, de alguma forma é a Igreja Católica, espero que preservem as notas dessa única Igreja fundada por Nosso Senhor. Especialmente, espero que não se esqueçam que a Igreja é Santa e, como tal, não pode fazer o mal, não pode afastar as pessoas de Deus, não pode impor leis iníquas, não pode ensinar formalmente o erro.
Quando falamos de crise na Igreja só podemos nos referir aos aspectos acidentais dela. Pode ser a diminuição de sua extensão pelo mundo, pode ser a diminuição da santidade e doutrina dos seus membros, podem ser as discórdias e divisões entre eles, mas não, nunca, a mutação da Santa Igreja numa outra coisa, numa prostituta que desvia os homens de Deus. Os senhores sabem disso. Alguns dirão: mas a negação disso é o eclesiavacantismo, o sedevacantismo! Não necessariamente. Mas, se as únicas opções possíveis fossem essas, antes aderir ao que for do que blasfemar contra a santidade da Igreja. Assim que for provado – se já não foi, não sei – que é possível afirmar que a “igreja” conciliar de alguma forma é a Igreja Católica e, ao mesmo tempo, não negar a santidade da Igreja, serei adepto dessa hipótese. Até lá, não é tolerável que alguém tenha suas divergências? Não é razoável que alguém prefira ficar com algo certo (a santidade da Igreja) do que com uma hipótese teológica? Além disso, mesmo que não seja uma mera hipótese, mas uma tese certa, alguém que não a aceitasse deixaria de ser católico? É uma verdade de fé? Qual é seu grau de autoridade? Se não é necessário aderir a ela para ser católico seria necessário aderir a ela para pertencer à Resistência?

Conclusão
Aos fiéis que se afastaram do Padre Ernesto Cardozo e àqueles que pensam em não mais recebê-lo: os senhores trocarão a Graça de Deus por um prato de lentilhas? Pois, até onde podemos ver, é disso que se trata. Trocar a santificação de suas almas pela adesão a um Bispo que afirma não ter autoridade, trocar confissões, comunhões por uma hipótese teológica.
Estando em jogo a Fé católica, não é possível outra reação do que afastar o herege, seja quem for, inclusive o Padre Ernesto Cardozo. Mas, não é o caso. Qual artigo da fé ele negou?
Aos fiéis lembro as palavras de Georges Bernanos, alguém que certamente seria um grande colaborador de Dom Lefebvre se não tivesse morrido antes do famigerado Vaticano II:
“Ninguém dentre nós que carregue seu fardo- pátria, profissão, família – como nossos pobres rostos sugados pela angústia, nossas mãos duras, o enorme tédio da vida cotidiana, do pão de cada dia a garantir e da honra de nossas casas, ninguém dentre nós jamais saberá teologia o suficiente para tornar-se meramente cônego. Mas sabemos o suficiente para nos tornarmos santos. Que outros administrem em paz o reino de Deus!” (Georges Bernanos. Joana, Relapsa e Santa, 2013, p.45)
 Saber se e de que modo a igreja conciliar é a Igreja Católica ou dela faz parte, além de ser algo inacessível a considerável parte dos fiéis, não é necessário para viver santamente. No grande Crisma os santos foram divididos, Santa Catarina de Siena e Santa Brígida da Suécia acreditando que o Papa de Roma era o verdadeiro Papa, São Vicente Ferrer e o Beato Pedro de Luxemburgo que o de Avignon era o sucessor de Pedro. Estar certo ou errado nesse ponto não foi o que fez ou deixou de fazer deles santos, mas estar certo sobre as verdades fundamentais da Fé e segui-las, isso sim, faz parte do caminho para a salvação. “Não é com a argumentação prolixa da lei que o gênero humano é salvo, mas com a concisão da fé e da caridade”. (Santo Irineu de Lyon. Demonstração da pregação apostólica, 2014, p.130)
O que nos importa, a nós, os miseráveis leigos quase sempre privados da Missa dominical, das nossas igrejas, da possibilidade de se confessar semanalmente como aconselham alguns santos, de ter os sacramentos nas nossas próprias paróquias e de tantas outras coisas? O que nos importa é a Fé e os santos sacramentos que nos aproximam da Pátria Celeste. Foi assim que Dom Lefebvre nos instruiu, é para isso que ele trabalhou, viveu e sofreu:
“O restaurador da Cristandade é o sacerdote que oferece o verdadeiro sacrifício, que administra os verdadeiros sacramentos, que ensina o verdadeiro catecismo em sua missão de pastor vigilante pela salvação das almas. É ao redor desses verdadeiros sacerdotes fiéis que os cristãos devem agrupar-se e organizar toda a vida cristã. Todo espírito de animadversão contra os sacerdotes que merecem total desconfiança diminui a solidez e firmeza da resistência contra os destruidores da fé.” (Dom Marcel Lefebvre, 1991. Apresentação a Documentación sobre la Revolución em la Iglesia N.1, 1990.)


Augusto Mendes – Fiel da Missão Nossa Senhora das Graças/Contagem.


62 RAZÕES PARA NÃO ASSISTIR À MISSA NOVA


Por que a Missa Tradicional Latina?


Por que NÃO a Nova Missa?

– Baseado nas sessenta razões expostas por 25 padres diocesanos da diocese de Campos, Brasil.

A Missa TradicionalA Missa Nova
2.000 anos de uso venerável – provada e verdadeira“Fabricada” em 1969; – experimental
Claramente um sacrifício – um altar, um sacerdoteClaramente uma refeição – uma mesa
Centrada em Deus – estruturada para a reverênciaCentrada no homem – Estrutura vaga, um convite ao abuso
Inteiramente Católica – Una, Santa, Católica, ApostólicaMeio Protestante – Carece de todas as 4 marcas
Codificada no Concílio de Trento – por um Papa Santo (Papa São Pio V)Artificialmente arranjada – com a aprovação de seis ministros protestantes
Fecunda! – multidões de santos, mártires, vocações religiosasInfecunda! – seminários vazios, declínio na assistência à Missa, deserções em massa
… Com este nosso decreto, a valer NA PERPETUIDADE, determinamos e ordenamos que NUNCA será nada acrescentado, omitido ou alterado neste Missal…” – Papa São Pio V, QUO PRIMUM – 19 de Julho de 1570
-” Com a Nova Liturgia, as comunidades não católicas poderão celebrar a Ceia do Senhor com as mesmas preces da Igreja Católica”. – Max Thurian, Ministro protestante de Taizé
– “… Na Missa renovada não há nada que possa transtornar o Protestante Evangélico”.– M. G. Siegvalt, Professor protestante de Teologia Dogmática, Estrasburgo
A MISSA TRADICIONAL: Nunca revogada pela Santa Madre Igreja!A MISSA NOVA: Uma experiência que falhou.

Sessenta e duas razões porque, em consciência, não podemos assistir à Nova Missa(também conhecida por Missa do Papa Paulo VI, Novus Ordo, Nova Liturgia) seja no vernáculo ou em latim, (com o sacerdote) de frente ao povo ou o Tabernáculo. Assim, pelas mesmas razões, aderimos fielmente à Missa Tradicional (também conhecida por Missa Tridentina, Missa Latina Antiga, Missal Romano, Missal do Papa São Pio V, Missa de Sempre).
1. Porque a Nova Missa não é uma profissão inequívoca de Fé católica (como a Missa Tradicional), é ambígua e protestante. Portanto, dado que rezamos de acordo com o que cremos, é natural que não possamos rezar com a Missa Nova na maneira protestante e ainda crer como Católicos!
2. Porque as mudanças não foram apenas pequenas mas de fato envolvem “uma renovação fundamental… uma mudança total… uma nova criação”. (Dom A. Bugnini, co-autor da Missa Nova).
3. Porque a Missa Nova nos leva a pensar que “as verdades podem ser alteradas ou ignoradas sem infidelidade para com aquele sagrado depósito da doutrina ao qual a Fé católica se encontra eternamente ligada”. (+)
4. Porque a Missa Nova representa “um afastamento acentuado da teologia católica da Missa tal como foi formulada na Sessão XXII do Concílio de Trento”, o qual, ao estabelecer os “cânones”, forneceu uma “barreira insuperável contra qualquer heresia que atacasse a integridade do Mistério”. (+)
5. Porque a diferença entre as duas Missas não reside simplesmente numa questão de mero pormenor ou apenas numa modificação de cerimônia, mas “tudo que é de valor perene recebe apenas um lugar de menor importância (na Missa Nova), mesmo que subsista”. (+)
6. Porque “Reformas recentes têm mostrado plenamente que novas mudanças na liturgia não podem levar a nada, exceto a um completo desnorteamento dos fiéis, que já evidenciam sinais de ânsia e afrouxamento de fé”. (+)
7. Porque em tempos de confusão tais como os que agora vivemos, somos guiados pelas palavras de Nosso Senhor: “Pelos seus frutos os conhecereis”. Os frutos na Missa Nova são: queda de 30% na assistência à Missa de domingo nos Estados Unidos (NY Times 24/5/75), declínio de 43% na França (Cardeal Marty), declínio de 50% na Holanda (NY Times, 5/1/76).
8. Porque “entre os melhores elementos do clero o resultado prático (da Missa Nova) é uma agonia de consciência…”. (+)
9. Porque em menos de sete anos após a introdução da Missa Nova, o número de sacerdotes no mundo diminuiu de 413.438 a 243.307 – em quase 50% (Estatística da Santa Sé).
10. Porque “as razões pastorais que são aduzidas em apoio de tão grave ruptura com a tradição… não nos parecem adequadas”. (+)
11. Porque a Missa Nova não manifesta Fé na Real Presença de Nosso Senhor – a Missa tradicional manifesta-a inequivocamente.
12. Porque a Missa Nova confunde a Real Presença de Cristo na Eucaristia com a Sua Presença Mística entre nós (aproximando-se à doutrina protestante).
13. Porque a Missa Nova torna indistinta o que deveria ser uma diferença bem definida entre o sacerdócio HIERÁRQUICO e o sacerdócio comum do povo (tal como o faz o protestantismo).
14. Porque a Missa Nova favorece a teoria herética que é a  do povo e não as palavras do sacerdote que torna presente Cristo na Eucaristia.
15. Porque a inserção da “Prece dos Fiéis” luterana na Missa Nova acompanha e expõe o erro protestante de todas as pessoas serem sacerdotes.
16. Porque a Missa Nova elimina o Confiteor do sacerdote, tornando-o coletivo com o povo, deste modo promovendo a recusa de Lutero em aceitar o preceito católico – que o sacerdote é juiz, testemunha e intercessor com Deus.
17. Porque a Missa Nova dá-nos a entender que o povo concelebra com o sacerdote – o que vai contra a teologia católica.
18. Porque seis ministros protestantes colaboraram na confecção da Missa Nova.
19. Porque, da mesma maneira que Lutero eliminou o Ofertório – visto que muito claramente exprime o caráter sacrifical e propiciatório da Missa – igualmente a Missa Nova cancelou-o, reduzindo-o a uma mera Preparação das Ofertas.
20. Porque uma parte importante da teologia católica foi afastada a fim de permitir aos Protestantes, embora mantendo a sua antipatia pela verdadeira Igreja Católico-Romana, utilizar o texto da Missa Nova sem dificuldade. O ministro protestante Thurian disse que um fruto da Missa Nova “será talvez que as comunidades não católicas poderão celebrar a Ceia do Senhor enquanto empregam as mesmas preces que as da Igreja Católica.” (La Croix 30/4/69).
21. Porque a maneira narrativa da Consagração na Missa Nova infere que é apenasin memoriam, e não um verdadeiro sacrifício (tese protestante).
22. Porque, através de omissões graves, a Missa Nova leva-nos a crer que é somente uma refeição (doutrina protestante) e não um sacrifício pela remissão dos pecados (doutrina católica).
23. Porque tais mudanças como: mesa em vez de altar, (o sacerdote) enfrentando o povo em vez do Tabernáculo, Comunhão na mão, etc., dão ênfase a doutrinas protestantes (p.e. a Missa é apenas uma refeição, o sacerdote somente um presidente da assembléia, etc.).
24. Porque os próprios Protestantes têm dito que “As novas preces católicas de Eucaristia abandonaram a falsa perspectiva de um sacrifício oferecido a Deus.” (La Croix 10/12/69).
25. Porque enfrentamos um dilema: ou ficamos protestantizados por assistirmos à Missa Nova, ou preservamos a nossa Fé católica, aderindo fielmente à Missa Tradicional de todos os Tempos.
26. Porque a Missa Nova foi idealizada de acordo com a definição protestante da Missa: “A Ceia do Senhor ou Missa é uma sagrada sinaxe ou assembléia do povo de Deus que se reúne sob a presidência do sacerdote a fim de celebrar o memorial do Senhor.” (Par. 7 Introd. ao novo Missal, definido a Missa Nova, 6/4/69).
27. Porque, por meio de ambigüidades, a Missa Nova pretende agradar aos Católicos enquanto agrada aos Protestantes: é portanto um instrumento de “duas línguas” e ofensivo a Deus, porque Ele detesta qualquer espécie de hipocrisia. “Malditos sejam… os de dupla língua, porque destroem a paz de muitos.” (Sirach 28;13).
28. Porque belos e familiares hinos Católicos que durante séculos inspiraram as pessoas foram tirados para fora, sendo substituídos por novos hinos com um sentimento fortemente protestante, assim reforçando ainda mais a impressão clara que não se assiste a uma função católica.
29.  Porque a Missa Nova contém ambigüidades que sutilmente favorecem a heresia, sendo isto mais perigoso do que se fosse abertamente herética, dado que uma meia-heresia assemelha-se a uma meia verdade!
30.  Porque Cristo tem apenas uma Esposa, a Igreja Católica e o seu serviço de adoração não pode ao mesmo tempo servir também religiões que são inimigos dela.
31. Porque a Missa Nova acompanha a forma da Missa herética anglicana de Cranmer, e os métodos empregados para a sua promoção seguem precisamente os métodos dos heréticos ingleses.
32. Porque a Santa Madre Igreja canonizou numerosos mártires ingleses que foram mortos porque recusaram participar numa Missa como é a Missa Nova!
33. Porque Protestantes que se converteram à Fé católica ficam escandalizados quando vêem que a Missa Nova é igual àquela em que participaram enquanto Protestantes. Um deles, Julien Green, pergunta “Por que convertermo-nos?”.
34. Porque a estatística demonstra que houve um grande declínio nas conversões ao catolicismo após a introdução da Missa Nova. As conversões, que tinham atingido 100.000 por ano nos Estados Unidos, diminuíram até menos de 10.000!
35. Porque a Missa Tradicional forjou muitos santos. “Inúmeros santos foram alimentados por ela com a devida piedade para com Deus…” (Papa Paulo VI, Const. Apost. Missale Romanum).
36. Porque a natureza da Missa nova é tal que facilita profanações da Sagrada Eucaristia, ocorrendo estas com uma freqüência que com a Missa Tradicional era inconcebível.
37. Porque a Missa Nova, não obstante as aparências, veicula uma nova Fé, e não a Fé católica. Veicula o modernismo e acompanha exatamente as táticas do modernismo, utilizando uma terminologia vaga a fim de insinuar e fazer progredir o erro.
38. Porque, introduzindo variações opcionais, a Missa Nova mina a unidade da liturgia, sendo cada sacerdote suscetível de se desviar de acordo com os seus caprichos, sob o disfarce de criatividade.
39. Porque muitos bons teólogos, canonistas e sacerdotes católicos não aceitam a Missa Nova, afirmando que não são capazes de celebrá-la em boa consciência.
40. Porque a Missa Nova eliminou tais coisas como: genuflexões (ficam apenas três), purificação dos dedos do sacerdote no cálice, nenhum contato profano dos dedos do sacerdote após a Consagração, pedra do altar e relíquias sagradas, três toalhas de altar (reduzidos a somente uma), tudo “servindo apenas para salientar quão ultrajantemente a fé no dogma da Real Presença é implicitamente repudiada.” (+)
41. Porque a Missa Tradicional, enriquecida e madurecida por séculos de Sagrada Tradição, foi codificada (e não inventada) por um Papa que era um Santo, Pio V; enquanto a Missa Nova foi artificialmente fabricada.
42. Porque os erros da Missa Nova, acentuados na versão vernacular, estão mesmo presentes no texto latino da Missa Nova.
43. Porque a Missa Nova, com a sua ambigüidade e permissividade, expõe-nos à ira de Deus porque facilita o risco de celebrações inválidas. “Consagrarão validamente os sacerdotes num futuro próximo que não receberam a formação tradicional, e que fiam no Novus Ordo com a intenção de ‘fazer o que faz a Igreja’? São-nos lícitas certas dúvidas.
44. Porque a abolição da Missa Tradicional lembra-nos da profecia de Daniel 8,12: “E foi-lhe dado poder contra o sacrifício perpétuo por causa dos pecados do povo” e a observação de Santo Afonso de Ligório que sendo a Missa a melhor e mais bela coisa que existe na Igreja aqui na terra, o diabo sempre se esforçou através de hereges de privar-nos dela.
45. Porque nos lugares onde a Missa tradicional é mantida, a fé a o fervor do povo são maiores, enquanto o contrário verifica-se onde reina a Missa Nova. (Relatório sobre a Missa, Diocese de Campos, ROMA, Buenos Aires §69, 8/81).
46. Porque junto com a Missa Nova há uma nova catequese, uma nova moralidade, novas preces, novas idéias, um novo calendário – em suma, uma Nova Igreja, uma total revolução da antiga. “A reforma litúrgica… não se enganem, eis onde começa a revolução.” (Dom Dwyer, Arcebispo de Birmingham, porta-voz do Sínodo Episcopal).
47. Porque a própria beleza intrínseca da Missa Tradicional atrai almas; enquanto a Missa Nova, na falta de qualquer atrativo próprio, tem que inventar novidades e diversões a fim de apelar ao povo.
48. Porque a Missa Nova incorpora numerosos erros condenados pelo Papa São Pio V no Concílio de Trento (Missa inteiramente em vernáculo, as palavras de Consagração ditas em voz alta, etc. Vide Condenação do Sínodo Jansenista de Pistoia), e erros condenados pelo Papa Pio XII (p.e. altar em forma de mesa. Vide Mediator Dei).
49. Porque a Missa Nova quer transformar a Igreja Católica numa igreja nova e ecumênica que abranja todas as ideologias, todas as religiões – certas e erradas, verdade e erro; objetivo há muito ansiado pelos inimigos da Igreja Católica.
50. Porque a Missa Nova, ao remover as saudações e a bênção final quando o sacerdote celebra sozinho, mostra uma falta de crença na Comunhão dos Santos.
51. Porque o altar e o Tabernáculo agora se encontram separados, assinalando deste modo uma divisão entre Cristo e o Seu sacerdote e Sacrifício no altar, de Cristo na Sua Real Presença no Tabernáculo, duas coisas que, pela própria natureza, devem ficar juntas.” (PIO XII).
52.  Porque a Missa Nova já não constitui um culto vertical do homem a Deus, mas um culto horizontal entre os homens.
53. Porque a Missa Nova, embora pareça conformar-se às provisões do Concílio Vaticano II, na realidade se opõe às suas instruções, dado que o Concílio proclamou o desejo de conservar e promover o rito tradicional.
54. Porque a Missa Latina tradicional do Papa São Pio V nunca foi legalmente revogada e portanto permanece um autêntico rito da Igreja Católica por meio da qual os Católicos podem cumprir a sua obrigação dominical.
55. Porque o Papa São Pio V concedeu um indulto perpétuo, válido “para sempre”, para se celebrar a Missa Tradicional livre e licitamente, sem escrúpulo de consciência, sentença ou censura (Bula Papal ‘Quo Primum’).
56. Porque o próprio Papa Paulo VI, ao promulgar a Missa Nova, declarou que “O rito em si NÃO é uma definição dogmática…” (19/11/69).
57. Porque o Papa Paulo VI, quando lhe perguntou o Cardeal Heenan da Inglaterra se revogava ou proibia a Missa Tridentina, respondeu: “Não é a minha intenção de proibir absolutamente a Missa Tridentina”.
58. Porque “no Libera Nos da Missa Nova, a Santíssima Virgem, os Apóstolos e todos os Santos já não são mencionados; a Ela e a eles assim já não se pede a intercessão, mesmo em tempo de perigo.” (+)
59. Porque em nenhuma das três novas Preces Eucarísticas (da Missa Nova) existe referência alguma… ao estado de sofrimento dos que faleceram, em nenhuma há a possibilidade de um particular Memento”, assim minando a fé na natureza redentora do Sacrifício.” (+)
60. Porque muito embora reconheçamos a autoridade suprema do Santo Padre no seu governo universal da Santa Madre Igreja, sabemos que mesmo esta autoridade não nos pode impor uma prática que é tão CLARAMENTE contra a Fé: uma Missa que é equívoca e favorecedora da heresia por isso desagradável a Deus.
61. Porque, como consta no Concílio Vaticano I, “não se prometeu aos sucessores de Pedro o Espírito Santo, a fim de que pela Sua revelação pudessem fazer uma nova doutrina, mas sim a fim de com o Seu auxílio pudessem inviolavelmente manter e fielmente expor a revelação ou o depósito de fé entregue através do Apóstolos.” (D.S. 3070).
62. Porque a heresia, ou qualquer coisa que favoreça a heresia, não pode constituir matéria de obediência. A obediência fica ao serviço da Fé e não é a Fé que fica ao serviço da obediência! No caso precedente, então, “Deve-se obedecer antes a Deus que aos homens”. (Atos dos Apóstolos, 5, 29).
(+) Carta dos Cardeais A. Ottaviani e A. Bacci ao Papa Paulo VI, datada de 25 de Setembro de 1969, juntando Estudo Crítico do Novus Ordo Missae.
A Missa de Todos os Tempos:
Desaprovada pela maioria dos Bispos…
… mas APROVADA POR ROMA!
Sagrada Congregação do Clero, Roma

11 de Janeiro de 1984
A S. Eminência Cardeal Oddi:
“… Peço a Vossa Eminência o favor de mandar para mim e minha família uma carta com a informação que me transmitiu pelo telefone, isto é, que estamos a cumprir a nossa obrigação relativa à Missa dominical ao assistirmos à Santa Missa na capela de St. Michael the Archangel, a qual se encontra sob as ordens do Arcebispo Lefebvre.”
Mrs. Barbara Keenan
Holbrook, N.Y. 11741
17 de Março de 1984
Exma. Senhora Keenan,
Agradeço a carta de V. Exca de 11 de Janeiro. De acordo com o novo Código de Lei canônica, “a obrigação de assistir à Missa cumpre-se sempre que se celebra a Missa conforme a um rito católico, tanto no próprio dia de obrigação ou na véspera.” (Cânone 1248.1)
Espero assim ter resolvido as suas dúvidas. Entretanto envio a V. Excas e às pessoas da sua família a minha bênção, desejando-lhes as graças mais prediletas de Deus.

Sagrada Congregação do Divino Culto, Roma
3 de Outubro de 1984
O Sumo Pontífice concede aos Bispos diocesanos a faculdade de usar um indulto pelo qual os sacerdotes e fiéis… possam celebrar a Missa de acordo com a edição 1962 do Missal Romano.” (A Missa Tradicional Latina!).
O Papa… concede este indulto como sinal da sua preocupação por todos os seus filhos.
Arcebispo Augustin Mayer, Pro-Prefeito
Bispo Virgilio Noe, Secretário
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Fonte: FSSPX